domingo, 29 de agosto de 2010

Personagens do folclore

O Mapinguari Mapinguari é o mais popular dos monstros da Amazônia. Seu domínio entende-se pelo Pará, Amazonas e Acre, causando medo aos que moram nas matas, e nas margens desertas dos grandes lagos e lagoas.

O Zumbi Figura misteriosa e pouco divulgada como mito dentro do nosso folclore. Ora evoca o guerreiro escravo Zumbi, ora um "ente" do além que vaga pelas noites à procura de vítimas.

O Saci Pererê O moleque Saci, que ora se transforma em pássaro, ou redemoinho de vento, pode ser o mais conhecido, mas não o mais antigo do nosso Folclore.

A Mulher da Meia Noite Você sabia que a Mulher da Meia Noite tem uma versão até em Fernando de Noronha? Longe de ser um mito local, é global, ocorre em todo o mundo.

Bibliografia Veja a bibliografia usada em nossa pesquisa. Preferimos usar mais de uma fonte. Pontos de vista de diferentes pesquisadores tendem a se complementar, enriquecendo as informações.

Chibamba Mito pouco conhecido do nosso folclore. Chibamba é um remanescente dos rituais negros da África. Mais tarde se transformaria na Cuca, ou no Negro Velho.

O Barba Ruiva Homem encantado, que vive na lagoa de Paranaguá, Piauí. Branco, de cabelos vermelhos. Embora cause medo, é inofensivo.

A Cabeça Satânica Dizem que este "ser" seria a encarnação do mal. Aparece nos lugares ermos e amaldiçoados. É uma Cabeça que persegue sua vítimas pulando como uma bola.

Marcador de livros


Sites Interessantes

http://www.juliomachado.com.br/

http://www.celsoantunes.com.br/

http://www.jamarmonteiro.com.br/

http://sitededicas.uol.com.br/cinf.htm

http://www.casadozezinho.org.br/blogpost.php?CodPost=114

domingo, 15 de agosto de 2010

Folclore

Cultura popular: aulas ricas o ano todo

Agosto é o mês dedicado ao folclore.

Chame a família dos alunos e a comunidade para participar das pesquisas sobre esse tema tão rico. Afinal, é exatamente assim que a cultura popular se alimenta: das lembranças coletivas, da oralidade, da transmissão de rezas, simpatias, receitas e histórias. Outro exemplo da riqueza cultural do nosso povo são as superstições, como a citada no conto A Lenda do Preguiçoso, de Giba Pedroza, de São Paulo: se o pai cruza as pernas quando o filho nasce, a criança pode ficar "manhosa"!

A cultura popular deve estar entranhada no cotidiano escolar, como um tema transversal. Se isso ainda não é realidade para sua classe, inclua no planejamento atividades com parlendas, quadrinhas e ditados populares.

Confira, a seguir, como utilizar o texto em classe. O plano de aula, para turmas de 3ª e 4ª séries, foi criado por Célia Regina Pereira do Nascimento, coordenadora da sala de leitura da Escola da Vila, em São Paulo.

Material necessário

uma caixa grande de papelão para montar um baú;
tintas ou papéis coloridos;
papéis para anotação das pesquisas e das quadrinhas;
grampeador;
fitas de cetim coloridas ou linha e agulha para bordar;
aparelho de som para tocar CDs ou fitas cassete.

Objetivos

Identificar elementos da cultura popular presentes no cotidiano de todos, dar significado e valor a esses elementos compreendendo suas características, suas conexões com o conhecimento escolar e suas formas de transmissão informais, estabelecer diálogos com pesoas de outras faixas etárias e outros grupos sociais, compreender como os pais, os avós e outros adultos da comunidade são sujeitos de transmissão da cultura popular e aplicar procedimentos de pesquisa de campo.

Um dedo de prosa

Que tal começar o trabalho convidando as crianças para uma conversa ao redor de uma fogueira imaginária? Leia para a turma A Lenda do Preguiçoso e explique que a narrativa foi escrita por um contador de histórias.

Peça que a turma pense sobre como as histórias, antigamente, eram transmitidas de geração a geração apenas de forma oral.

Pergunte: Quantas superstições estão presentes no conto de Giba Pedroza? Quantos personagens e objetos populares aparecem? E cenas do cotidiano? Cuidado para não fazer uma análise prévia do texto.Agora, proponha que as crianças recuperem, com os pais ou avós, uma história real relativa ao universo familiar que envolva uma superstição?Depois sugira que elas dramatizem A Lenda do Preguiçoso ou a recontem de outras maneiras.O Baú da SabedoriaFeita essa introdução, proponha a realização de um projeto com uma semana de duração. Logo na segunda-feira lance o Baú de Sabedoria Popular — se a turma preferir, pode batizá-lo com outro nome.Ajude o grupo a definir o que colocar dentro dele: provérbios, simpatias, superstições, ditados, receitas...Explique aos pequenos que eles devem realizar a pesquisa como os folcloristas, saindo para coletar dados. As informações obtidas em casa, com parentes e amigos, e na escola, com funcionários e professores, devem ser anotadas antes de ir para o baú.Só na sexta-feira todos participam da abertura do baú e socializam o que foi recolhido.O resultado pode ser um mural ou um livro de colagens, com páginas grandes, como se fosse um daqueles almanaques antigos.

Hora de escrever um livro

Agora é o momento de montar um Livro de Ouro de Quadrinhas. Conte que o livro de ouro é o precursor das agendas (ou diários) de estudante, com textos e bilhetes de amigos.Para a versão aqui proposta, cada aluno deve trazer uma quadrinha popular pesquisada em casa, na memória familiar ou nos livros da biblioteca, devidamente transcrita (com letras grandes e bonitas) numa folha de papel. A página deve ganhar um desenho ou uma borda enfeitada, como nos livros antigos.Para montar o livro, grampeiam-se as folhas. Os grampos são escondidos por uma fita de cetim. Se possível, perfure e costure o volume com linha de bordar. Ele vai ficar um charme.O livro pronto pode permanecer na sala de leitura ou na classe, para consulta. A garotada pode ainda fazer um sarau para os colegas menores.Todos vão soltar a voz Cantar sempre foi uma das máximas expressões populares dos povos. A garotada pode pesquisar as cantigas que pais e avós cantavam em casa, as músicas mais queridas pela família etc.O Brasil é um país muito grande e, por isso, as expressões musicais são diferentes em cada região. Se a família da meninada é de diferentes lugares, será fácil pesquisar e selecionar ritmos variados, como forrós no Nordeste ou sambas e chorinhos do Sudeste.Os alunos podem trazer fitas cassete e CDs com as letras (vá até a banca mais próxima e compre um exemplar de ESCOLA com o CD Músicas Folclóricas 2, que custa só 4,99 reais). Não esqueça: a família também é ótima fonte de pesquisa para esta seqüência.Para concluir o trabalho, organize um festival de cantigas de roda.

Quer saber mais?

ContatosEscola da Vila, R. Alfredo Mendes da Silva, 55, 05525-000, São Paulo, SP, tel. (11) 3751-5255BIBLIOGRAFIAAntologia do Folclore Brasileiro, Luis da Câmara Cascudo, 352 págs. (vol. 1), 336 págs. (vol. 2), Ed. Global, tel. (11) 3277-799, 49 reais cada umArmazém do Folclore, Ricardo Azevedo, 128 págs., Ed. Ática, tel. (11) 3346-3000, 17,50 reaisMeu Livro de Folclore, Ricardo Azevedo, 72 págs., Ed. Ática, 17,50 reais

Fonte: RevistaNova Escola

sábado, 7 de agosto de 2010